quinta-feira, 30 de abril de 2009

O menino pegou um monte de horas
Amassou,
apertou,
amassou de novo
Enrolou e fez delas um bambolê
Colorido como o arco-íris

Brincou com o bambolê até cansar
E viu que já era gente grande
que as horas os dias os anos tinha passado

O menino apertou o bambolê,
amassou, fez dele uma conchinha,
pequenininha,
botou no bolso
e voltou a ser criança.”

Um comentário:

Eduardo Trindade disse...

Ah, menina, tão bonitos os teus versos!
Eu espero que conservemos para sempre essa capacidade mágica de amassar, apertar e moldar os objetos e a vida para extrair deles o que nos faz feliz.
Muitos abraços!