O menino pegou um monte de horas
Amassou,
apertou,
amassou de novo
Enrolou e fez delas um bambolê
Colorido como o arco-íris
Brincou com o bambolê até cansar
E viu que já era gente grande
que as horas os dias os anos tinha passado
O menino apertou o bambolê,
amassou, fez dele uma conchinha,
pequenininha,
botou no bolso
e voltou a ser criança.”
Todo homem é uma ilha
Há 5 anos
Um comentário:
Ah, menina, tão bonitos os teus versos!
Eu espero que conservemos para sempre essa capacidade mágica de amassar, apertar e moldar os objetos e a vida para extrair deles o que nos faz feliz.
Muitos abraços!
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